sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A LIÇÃO DA BORBOLETA

Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.

A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.

Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi forças...
e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.

Eu pedi sabedoria...
e Deus deu-me problemas para resolver.

Eu pedi prosperidade...
e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.

Eu pedi coragem...
e Deus deu-me obstáculos para superar.

Eu pedi amor...
e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.

Eu pedi favores...
e Deus deu-me oportunidades.


Eu não recebi nada do que pedi...
mas eu recebi tudo de que precisava.

Botões de Luz...



A disciplina de Desenho do Objeto do curso de Arquitetura e Urbanismo, teve como atividade a elaboração de uma luminária.


Para a elaboração desse projeto foram desenvolvidos diversos e diferentes estudos, mas a execução final foi além do que eu esperava. O desafio foi proposto: uma luminária, mas não uma luminária qualquer e sim um projeto de estudo, criação e execução com um material a escolha, que deveria se originar de elementos industrializados ou seja produzidos em série que a compusessem. Portanto depois de diferentes idéias cheguei a um projeto final, uma luminária de mesa, se tornando uma peça decorativa com botões que utilizamos em roupas. Assim poderia utilizá-los para compor um vitral “mosaico” colorido, adotando um estilo moderno com linhas retas e curvas, essa idéia partiu de uma releitura da Catedral de Brasília que com sua beleza arquitetônica explicita é composta por diferentes tipos de materiais incluindo assim o vitral colorido.
Essa releitura causou nostalgia da infância, um objeto peculiar e que ocasionou diversas opiniões de quem a observou e analisou como arte, relembrando a infância do mundo colorido e distinto da vida de uma criança. Embora não tenha sido essa a intenção, o resultado final me surpreendeu, assim que com todo cuidado desde os materiais até o acabamento final, consegui de certa forma executar a luminária.
A luminária é composta de peças elétricas e materiais que a estruturam. Utilizei uma caixa em MDF pintada na cor branca como base, para acoplar toda a parte elétrica para não ficar aparente e uma instalação segura, assim utilizei como cúpula a pasta plástica transparente com uma forma curva tipo cone, com as aplicações dos botões que foram costurados como eles realmente são utilizados para não perder as suas características.
A luminária ganhou o nome de Buttons Lights – “Botões de Luz” que de uma forma ou de outra obtêm transparência, que após serem iluminados causam ilusão de focos de luz.