sábado, 27 de março de 2010

Copa: Porque no Brasil?

O Brasil sediará a copa 2014, contudo vem em questão, Por que o Brasil?


A diversidade é uma das marcas do Brasil. Em seu território convivem diferentes povos, com seus costumes, culinária e religiões. No país conhecido pelo samba, o gosto pelo futebol e o carnaval. Dividido em 26 estados, um Distrito Federal e 5.563 municípios, o Brasil tem aproximadamente 190 milhões de habitantes que vivem principalmente em cidades. O Brasil está longe de ser o maior e mais popu

loso país da América Latina, mas desempenha um papel central na economia da América do Sul. As diferenças sociais, políticas e econômicas, tão marcantes no dia-a-dia do país diluem-se quando a equipe verde-amarela entra em campo e canta o hino nacional.

O entusiasmo, as capacidades de mobilização que o futebol proporciona ao Brasil são potentes motores para que as várias cidades brasil

eiras possam vencer o desafio de sediar uma Copa. Problemas de saneamento, transportes e até de educação, entre outros, podem ser abordados de forma nova, com o apoio da ampla mobilização que somente a Copa pode trazer ao país.

Por um lado dizemos que o Brasil não ter recurso e infra-estrutura suficiente para sediar a Copa 2014, mas por outro avaliamos da seguin

te forma, que é grande oportunidade de o país dar um salto de modernização e apresentar não só sua capacidade de organização, como também força econômica para captar investimentos e os muitos atrativos que podem transformar o país em um dos mais importantes destinos turísticos do mundo a partir de um futuro próximo.

Para que o saldo do evento seja positivo, muitos desafios devem ser superados e os estados e as cidades que irão sediar a Copa 2014 precisam se preparar.

O que está em jogo não é apenas o futebol ou o "Caneco da Fifa", mas a oportunidade de o país atrair bilhões e bilhões de dólares em investimentos para seu desenvolvimento. O que interessa, de fato, é aproveitar a Copa para construir a infra-estrutura que ficará para o Brasil.

Contudo projetos e mais projetos de planejamentos, intervenções, aplicações de elementos para a mobilidade dos turistas, estádios, equipamentos urbanos que servirão de suporte para as cidades, começaram a surgir desde que o Brasil passou a concorrer o posto de sediador da copa, cidades essas que são:

Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porta Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo

Para as cidades atenderem as determinações da FIFA todos os estádios terão que passar por reforma, muito ainda terá que ser feito e o custo dessas obras devem passar de 4 Bilhões de reais, o mais caro e grandioso é o de Brasília que deve custas cerca de 600 Milhões de reais.


Assim, não poderia deixar de falar do projeto Estádio Nacional de Brasília – Mané Garrincha, que foi um dos que eu mais gostei, pela sua plasticidade diferente e renovadora. Dessa vez o projeto ficou para a criação de Castro Mello Arquitetos, exceto a cobertura que foi desenvolvida por Gerkan Marg & Partner (GMP - Architekten).

Os arquitetos envolvidos neste projeto arquitetônico fantástico alegaram que o trabalho para o Governo do Distrito Federal foi o de transformar o atual estádio em uma arena multiuso, preparada para receber os jogos da Copa do Mundo, as exigências para o recebimento de jogos do nível de abertura, semifinais e fi nais da Copa vão alem das necessidades do uso para as competições nacionais, em vista disso o trabalho deles foi direcionado para três cenários, pré-Copa; Copa e pós Copa.

O estádio passará de 45 mil para 70 mil pessoas a sua capacidade, a duração da obra será de 3 anos e ficará inutilizado, as principais mudanças serão, eliminação da pista de atletismo, rebaixo do gramado em 4 metros, construção de cobertura, sendo fixa na arquibancada e retrátil no campo e a reforma nas arquibancadas.

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